terça-feira, 24 de julho de 2012


Qual a diferença entre o feedback negativo e o positivo?

Melhor resposta - Escolhida por votação

Feed Back negativo: tenta ir contra o evento que está acontecendo e estabelecer a homeostasia ou equilibrio do meio interno, por ex: queda da pressão arterial e aumento do rítimo cardiaco compensatório...


Feed back positivo: Vai a favor do evento que está prestes a acontecer e desenvolve mecanismo para que se sustente aquela situação ou chegue ao final com o resultado que se quer, não se tenta ir contra para equilibrar , e sim a favor para se chegar a um objetivo: ex os mecanismos homeostáticos do parto....

Não sei se consegui expor o que sei, mas é que tem muitos anos que estudei isso, acho que sei , mas não sei explicar bem....
Espero ter contribuido
100% 1 Voto

Não é a resposta certa? Tente o Yahoo! Buscas

 

Outras Respostas (5)

  • Nem desconfio....
    • Todos os órgãos e tecidos do corpo desempenham funções que ajudam a manter o organismo em equilíbrio constante. Essa manutenção das condições estáticas ou constantes do meio interno, denomina-se homeostasia. O corpo humano é composto por inúmeros sistemas de controle, que são unidades funcionais responsáveis por manter o estado de equilíbrio do organismo. Um dos principais sistemas é o sistema de controle genético, o qual atua em todas as células do corpo controlando o funcionamento intracelular e extracelular. Além disso, existem muitos outros sistemas de controle, os quais atuam no interior dos órgãos com a finalidade de controlar o funcionamento das diferentes partes dos mesmos; enquanto outros atuam por todo o corpo para controlar as inter-relações entre os órgãos. Como exemplo podemos citar, o sistema respiratório que quando atua em associação como sistema nervoso, regula a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular. Já o fígado e o pâncreas regulam a concentração de glicose no líquido extracelular. Os rins regulam as concentrações de hidrogênio, sódio, potássio, fosfato, além de outros íons no líquido extracelular. A seguir explicaremos detalhadamente as características dos sistemas de controle e exemplificaremos da melhor forma possível esses sistemas, para a melhor compreensão de todos a respeito do assunto.

      Características dos Sistemas de Controle:
      - Natureza de feedback negativo da maioria dos sistemas de controle:
      A maioria dos sistemas de controle do corpo atua por meio de feedback negativo, que pode ser melhor explicado através revisão de alguns dos sistemas de controle homeostático. Primeiramente revisaremos o sistema de controle da concentração de dióxido de carbono; quando está alta a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular, a ventilação pulmonar aumenta.Com isso, ocorre redução da concentração do dióxido de carbono, já que, nessa condição, os pulmões eliminam maior quantidade do gás do que o organismo. Dessa forma podemos concluir que, quando a alta concentração de dióxido de carbono cai a valores muito baixos, ocorre um aumento por feedback dessa concentração. Essa resposta também é negativa em relação ao estímulo inicial.
      Outro exemplo são os mecanismos reguladores da pressão arterial, a pressão elevada provoca uma série de reações que promovem a redução dessa pressão, ou a baixa da pressão provoca uma série de reações que promovem a elevação da mesma. Nos dois casos, esses efeitos são negativos em relação ao estímulo inicial.
      Por conseguinte, concluímos que feedback negativo é um sistema de controle que faz com que, quando algum fator esteja excessivo ou deficiente, ele retorne ao seu valor médio determinado, mantendo assim a homeostasia.
      - Feedback positivo; (isso pode causar, por vezes, ciclos viciosos e morte):
      Ao contrário do feedback negativo, o feedback positivo não leva à estabilidade, mas à instabilidade e, muitas vezes, à morte. Como exemplo, veremos a situação: Uma pessoa normal que perde subitamente muito sangue, a quantidade de sangue restante no corpo fica reduzida a nível tão baixo que é insuficiente para manter o bombeamento eficaz pelo coração. Como resultado, a pressão arterial cai e o fluxo de sangue para o músculo cardíaco pelos vasos coronários diminui. A conseqüência disto é um enfraquecimento cardíaco, bombeamento mais reduzido, redução adicional do fluxo sangüíneo coronário e maior enfraquecimento cardíaco. Nesse caso ocorre feedback positivo, isto é, o estímulo inicial produz mais estímulos do mesmo tipo.
      Raramente, o feedback positivo pode ser útil. A coagulação do sangue é exemplo do uso benéfico do feedback positivo. Quando um vaso sangüíneo é rompido e começa a se formar um coágulo, diversas enzimas, chamadas de fatores de coagulação, são ativadas no interior do próprio coágulo. Algumas dessas enzimas atuam sobre outras, ainda não ativadas, encontradas no sangue imediatamente adjacente, ativando-as e produzindo o crescimento do coágulo. Esse processo continua até que a ruptura vascular fique ocluída, quando o sangramento é cessado. Algumas vezes esse mecanismo pode escapar de seus controles, e podem ocorrer ataques cardíacos agudos causados por coágulos que se formam em placas ateroscleróticas das artérias coronárias.
      Outro exemplo é a parturição, onde ocorre participação de um feedback positivo. Quando as contrações uterinas se tornam suficientemente intensas para que a cabeça do feto comece a forçar sua passagem pela cérvice uterina, o estiramento dessa estrutura produz contrações mais potentes. A expulsão do feto ocorre quando esse processo se torna suficientemente intenso. Quando essas contrações não são suficientemente fortes, elas cessam e, depois de alguns dias, reaparecem.
      Por fim, outro uso importante do feedback positivo é na geração dos sinais neurais. Quando a membrana de fibra nevosa é estimulada, ocorre vazamento moderado de íons sódio, pelos canais de sódio, na membrana da fibra nervosa, para o interior dessa fibra. Os íons sódio, que entram na fibra, causam alteração do potencial de membrana, levando à abertura de mais canais de sódio e, consequentemente, maior alteração do potencial de membrana. Desse modo, a partir de um vazamento discreto de sódio, ocorre um vazamento explosivo do mesmo, e esse fator é o responsável pela geração do potencial de ação. Por sua vez, esse potencial de ação estimula a fibra nervosa à sua frente; o processo continua até que o sinal neural curse por toda a extensão da fibra nervosa.
      - Alguns tipos mais complexos de sistemas de controle - o sistema de controle adaptativo:
      Para melhor explicarmos essa situação exemplificaremos uma situação: alguns movimentos corporais são tão rápidos que não existe tempo suficiente para os sinais neurais cursarem desde a periferia do corpo até o encéfalo e voltarem para a periferia a fim de controlar os movimentos. Para resolver essa situação, o encéfalo utiliza um controle por feed-forward, para produzir as contrações musculares adequadas. Nesse mecanismo, o encéfalo recebe sinais neurais sensoriais que levam conhecimentos retrospectivos, indicando se foram corretamente executados os movimentos apropriados ou não, como previsto pelo encéfalo. Caso não tenham sido executados, o encéfalo corrige os sinais de feed-forward enviando-os para os músculos na próxima vez em que forem necessários.
      Controle adaptativo, é quando ocorre necessidade de correção adicional dos sinais enviados, nesse caso, ela será feita para os movimentos subseqüentes. Em certo sentido, o controle adaptativo é uma forma retardada de feedback negativo. Com isso podemos perceber como os sistemas de controle por feedback do corpo são complexos. É importante ressaltar que a vida de uma pessoa depende literalmente de todos eles.
      Exemplos de Mecanismos de Controle:
      A seguir citaremos dois exemplos de mecanismos de controle, os quais são essenciais ao bom funcionamento do organismo:
      - Regulação das concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono no líquido extracelular: A regulação da concentração de oxigênio no líquido extracelular é chamada de função tamponadora do oxigênio da hemoglobina. O corpo tem que possuir um mecanismo especial de controle para manter concentração precisa e constante de oxigênio no líquido extracelular, isso porque o oxigênio é uma das principais substâncias necessárias para as reações químicas das células. Esse mecanismo é dependente, principalmente, das características químicas da hemoglobina, encontrada em todos os glóbulos vermelhos do sangue. A hemoglobina combina-se com o oxigênio à medida que o sangue passa pelos pulmões. E quando o sangue passa pelos capilares teciduais, a hemoglobina, devido à sua alta afinidade química pelo oxigênio, não libera oxigênio nesses tecidos se neles existir quantidade elevada de oxigênio. Caso a concentração de oxigênio seja muito baixa, quantidade suficiente de oxigênio é liberada para restabelecer a concentração tecidual adequada de oxigênio. Dessa forma, a regulação da concentração de oxigênio nos tecidos é dependente, das características químicas da hemoglobina.
      De modo bastante diferente, a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular é regulada. O dióxido de carbono é o principal produto final das reações oxidativas celulares. Caso o dióxido de carbono se acumulasse no líquido tecidual, a ação de massa do próprio dióxido de carbono interromperia todas as reações energéticas das células. Porém, a alta concentração sangüínea de dióxido de carbono excita o centro respiratório. Com isso, a pessoa passa a respirar rápida e profundamente, aumentando a expiração de dióxido de carbono e, como resultado, sua remoção do sangue e do líquido extracelular é obtida. Esse processo continua até que sua concentração retorne ao normal. - Regulação da pressão arterial: A pressão arterial é regulada por diversos sistemas. Um exemplo simples e excelente de um mecanismo de controle é o sistema baroceptor. Ele está presente nas paredes de região onde ocorre a bifurcação das artérias carótidas, no pescoço, bem como no arco aórtico. Neste locais existem muitos receptores neurais, chamados baroceptores, que são estimulados pelo estiramento da parede arterial. Quando a pressão arterial fica elevada, os baroceptores emitem descargas de impulsos para o bulbo, no encéfalo. A função desses impulsos é inibir o centro vasomotor, que, por sua vez, reduz o número de impulsos transmitidos pelo sistema nervoso simpático para o coração e vasos sangüíneos. A falta desses impulsos diminui a atividade bombeadora do coração, além de maior facilidade do fluxo sangüíneo pelos vasos periféricos; esses dois efeitos fazem com que a pressão arterial cais até seus valores normais.
      Por outro lado, a queda da pressão arterial causa o relaxamento dos receptores de estiramento, permitindo que o centro vasomotor fique mais ativo que o usual, o que provoca a elevação da pressão arterial até seu valor normal.

      Automatismo do Corpo:

      Enquanto as condições normais do organismo forem mantidas, as células corporais continuarão a viver e a funcionar normalmente. Todas essas estruturas funcionais contribuem com sua parcela para a manutenção das condições homeostáticas do líquido extracelular, que é chamado de meio interno.
      A interação entre as células e o órgãos do corpo produzem um automatismo contínuo do organismo, o qual é responsável pela homeostasia. Cada célula do corpo se beneficia da homeostasia, e também contribui para a manutenção da mesma.. Isso até que um ou mais sistemas funcionais percam sua capacidade de contribuir com sua parcela funcional. Quando ocorre essa perda de capacidade de contribuir para a manutenção da homeostasia todas as células do corpo sofrem.
      Todos os órgãos e tecidos do corpo desempenham funções que ajudam a manter o organismo em equilíbrio constante. Essa manutenção das condições estáticas ou constantes do meio interno, denomina-se homeostasia. Os sistemas de controle do corpo humano são as unidades funcionais que possuem a função de manter o equilíbrio do organismo.
      No texto entenderemos melhor as características dos sistemas de controle, através das definições de feedback negativo e positivo. A compreensão desse tema está intimamente relacionada com a exemplificação dos mecanismo de manutenção da homeostasia. Citaremos alguns desses sistemas, são eles: regulação da pressão arterial e regulação da concentração de oxigênio e de dióxido de carbono no líquido extracelular.
      0% 0 Votos
      • 3 pessoas avaliaram como boa
    • 1. Feedback negativo:
      Em um dado sistema, manutenção de eliminação constante, mediante controle, por inibição, de uma etapa fundamental desse sistema por um produto dele.

      2. Feedback positivo:
      Em um dado sistema, obtenção de eliminação, que aumenta continuamente, mediante estimulação de uma etapa fundamental desse sistema por um produto dele.


      Fonte(s):

      Dicionário Aurélio
    • A maioria dos sistemas de controle, no corpo, atua por feedback negativo, que pode ser bem mais explicado observando-se sistemas de controle homeostático (aqueles que regulam o equilibrio do meio interno). Por exemplo, na regulaçao da concentração de dióxido de carbono, a alta concentração de dióxido de carbono, no líquido extracelular, aumenta a ventilação pulmonar. Isso, por sua vez, diminui a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular, porque os pulmões passam a excretar quantidade maior de dióxido de carbono do corpo. Em outras palavras, a concentração aumentada causa diminuição da concentração, o que é 'negativo' ao estímulo inicial. Ao contrário, se a concentração de dióxido de carbono cai a valores muito baixos, isso produz aumento, por feedback, da concentração. Essa resposta também é negativa ao estímulo inicial.
      Por conseguinte, em geral, se algum fator se torna excessivo, ou deficiente, um sistema de controle inicia um 'feedback negativo', que consiste em série de alterações que retornam esse fator em direção a determinado valor médio, mantendo, assim, a homeostasia.
      Quando um estímulo inicial causa mais do mesmo ocorre um 'feedback positivo'.
      O feedback positivo é mais conhecido como ciclo vicioso. A coagulação do sangue é exemplo de uso vantajoso do feedback positivo. Quando um vaso sanguíneo é rompido e começa a se formar um coágulo, múltiplas enzimas, chamadas fatores da coagulção, são ativadas no próprio coágulo. Algumas dessas enzimas atuam sobre outras enzimas, ainda inativas no sangue imediatamente adjacente, ativando-as e causando ainda mais coagulação. Esse processo continua até que a ruptura do vaso seja tamponada e não ocorra mais sangramento.

      Fonte(s):

      Tratado de Fisiologia Médica - Guyton e Hall
      •  pessoa avaliou como bo
        a
    • o proprio nome ja diz nao acha?
      0% 0 Votos


    Nenhum comentário: